sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

As palavras que um dia direi

Um dia direi as coisas que não compreendo. Um dia direi como procedi para salvar situações que ninguém podia salvar a não ser eu. Um dia direi as custas que isso teve para mim, custas que não valeram a pena, custas sem gratidão, custas sem retorno. Se houve retorno foi de ingratidão, de falta de educação, de ataque sem defesa possível. Um dia encontrarei as palavras certas que direi. Um dia contarei os males e prejuízos, as perseguições, as injustiças de que fui alvo. Um dia provarei que o rei vai nu e não poderão dizer que vai vestido, porque todos verão...
Um dia direi as palavras que devem ser ditas !

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Conhecer um político

O vocabulário de um político revela a sua qualidade.
Se os seus termos favoritos são : Mandar", "poder", "obrigar", "quero", contem que temos ditador.

Se usar os vocábulos : "servir", "acordar", "defender", "valorizar", "melhorar", "colaborar", "estimular", "apoiar", "ajudar", "interessar", temos democrata.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

As minhas ambições

Não busco protagonismo nem poder. Tão pouco riqueza ou fama. Busco o caminho do bem, do conhecimento e da paz, com serenidade. Desvio-me das criaturas mentirosas, cínicas, ambiciosas, prepotentes, arrogantes, desonestas. Ensinaram-me apenas o bem e eu foi o que ensinei aos meus filhos. Recomendei-lhes para fazerem como eu em relação às pessoas de que me desvio. Até assim nos incomodam. Mesmo fazendo apenas bem, algumas ainda nos fazem mal. Mas eu não quereria estar no lugar delas, porque a lei do equilíbrio universal não falha.
Vivem uma ilusão que terá custos muito amargos. Sinto-me bem na minha vida calma e serena e é isso que ambiciono para todos os que amo.

domingo, 27 de novembro de 2011

A conversa da treta

A propósito dos 750 anos do nascimento do rei D. Dinis houve, falada e escrita, muita conversa da treta.
Peço aos meus amigos que apaguem, dou permissão para isso, algum texto que eu me atreva a escrever, sobre medicina, direito, economia, sociologia, filosofia, física, modernas tecnologias, química, energia nuclear, geologia e outras ciências que agora não me ocorrem, porque se o fizer, não estou no meu perfeito juízo. Quem é meu amigo, fará o que peço, porque não quererá ver-me cair no ridículo. E eu é a coisa que mais temo: cair no ridículo. Quem cai no ridículo é motivo de chacota e considero uma vergonha. É a desconsideração pela pessoa. Prefiro mil vezes ser desconhecida, a ser referida por dar ocasião a chacota, por ter caído no ridículo de falar do que não sei. Só em estado de completa demência faria isso. Os meus verdadeiros amigos não permitirão, vão apagar, como estou pedindo.
Não se trata de dar opiniões, trata-se de fazer afirmações sobre temas que desconheço.
E fazer afirmações sobre D. Dinis, erradas, foi o que não faltou. E algumas tão disparatadas e sem sentido, que são uma perfeita lástima.
As excepções são restritas. Porque se expuseram ao ridículo? É tão lamentável, que nem me apetece comentar essas afirmações; e é triste constatar tanta falta de senso. Não entendo o que leva as pessoas a gostar de conversas da treta.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A tentativa de impôr o "informal"

Esse equívoco do "informal" é uma desonestidade e um atrevimento. Pretende-se que se aceite como melhor o que propõe e faz que não tem o conhecimento e se despreze o conhecimento organizado, sistematizado e provado. Isto permite ainda alguém achar que pode falar e fazer tudo o que não aprendeu, só porque tem um qualquer cargo que julga que lhe dá poder. Assim acha que pode falar seja do que for, porque o informal é que está a dar, o informal é que é bom.
Pois, é bom, mas para cometer erros, dizer coisas sem sentido e ser motivo de chacota.
Só sabemos o que estudámos e nos ajudaram a aprender, aqueles que sabem mais do que nós.
Desenganem-se os que defendem o informal, que têm andado a dizer coisas sem tom nem som e que há quem esteja a coleccionar esses disparates para um dia os confrontarem com esses equívocos.
Pensem o que seria medicina informal, direito informal, ciência informal....pensem, por favor, para não caírem no ridículo, pensem. Não sejam ridículos, que é uma vergonha!

Mas que gente tão distraída!

Desde o ano 2000 que ando a informar que o nome de Odivelas vem de duas palavras árabes Odi + belaa.
Odi traduz-se por - rio
Belaa, traduz-se por remoinho

Odibelaa pela evolução da língua, veio a dar Odivelas.

Esta é que é a origem do nome Odivelas. Esqueçam as outras.

Ide vê-las é lenda de origem popular e não vale mais que isso.

Odi + velas, estava errada. Porquê? porque se justificava que aqui havia muitos moinhos de vento. Pois havia, mas os moinhos datam do século XVIII e Odivelas já tinha esse nome pelo menos no século XIII, se não antes! Os moinhos com as suas velas, não estavam cá quando Odivelas nasceu e, como é lógico, se não havia "velas", não pode esta palavra estar na origem do nome da nossa terra quando se formou a povoação.

Foi com admiração que vi hoje um livro - "D. Dinis, Actas dos Encontros sobre D. Dinis em Odivelas", ed. Colibri - Câmara Municipal de Odivelas, no qual se remete para um texto de minha responsabilidade, não completando a minha explicação. Falam do termo "Odi" e ignoram o outro elemento "Belaa". Vão buscar "velas" para juntar a Odi, justificação que já devia ter sido posta de parte. Essa proposta de Odi+velas, não estava certa e deixei isso bem claro quando encontrei a explicação de um especialista em língua árabe. E isso está escrito no texto que invocam. Porque omitem metade do texto? Isso prejudica a minha informação e o meu nome e induz em erro quem lê. Não sou eu que digo - é Joaquim da Silveira. Eu limitei-me a procurar e dar conhecimento do que diz quem sabe mais que eu. Não devemos persistir no erro. Devemos corrigí-lo, como nos ensinou Bento de Jesus Caraça!
Mas tudo isto se deve ao medo, eu percebo. É preciso denegrir e apagar quem não se ajoelha. Mas lembem-se que a prepotência não é eterna nem omnipotente.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

As potencialidades do Património

O património, devidamente preservado e conservado, pode ser um forte atractivo de visitantes.
Se soubermos, podemos enriquecê-lo acrescentando-lhe pontos de interesse.
O castro da serra da Amoreira está nesse caso. Não há uma cidade nas proximidades que possa ter um miradoura com tanto valor, pelo seu vastíssimo horizornte, desde que não construam ali edifícios de lhe cortem aqueles horizontes. Seria um crime e um acto reveledor de muita ignorância. Até lhes podemos acrescentar um motivo de atracção - a circundar a encosta, desenvolver um caminho pedonal e dar-lhe um nome adequado e chamativo. Por ex. O percurso dos arqueólogos. O nome desperta curiosidade e chama visitantes. Conheço um caso - o caminho dos filósofos em Heidelberg. Todos os que lá vão querem conhecer. Aconteceu comigo. No fim de contas, era apenas um caminho empedrado a circundar a encosta do castelo. Heidelber tinha a encosta e o castelo, nós temos a encosta e uma vastidão com um ângulo de 180-º+180.º.
Com poucos gastos valoriza-se um lugar que a natureza privilegiou. É preciso é saber dar valor ao que o tem, mas isso não é para "bárbaros".